Em itinerância por todo o Brasil com a exposição IT WAS AMAZON/Era uma vez Amazônia, o artista makuxi para em Roraima e reúne apreciadores em exposição.
A Casa do Neuber apresenta, a partir desta quinta 26 até o final de fevereiro, exposição plural de Jaider Esbell. A proposta é dialogar em todos os sentidos com o carnaval, na arte. Além da coleção IT WAS AMAZON/Era uma vez Amazônia, que foi exibida na Bienal de São Paulo em 2016, o artista apresenta a coleção O Xamã, com obras e técnicas inéditas inspiradas em danças xamânicas dos povos Yanomami e Xirixana. Essa coleção exibe 16 obras impressas em tela e é uma parceria com o fotógrafo Marcelo Camacho. O Carnaval, nossa maior festa brasileira, é uma manifestação política que comporta todos os tipos de emoção. De pura folia a palco de protesto, o carnaval, como provocação, rende ao artista a chance de tornar visível a arte indígena contemporânea e sua capacidade de contextualizar realidades a temas. Em atividade desde 2010, o artista e escritor premiado tem percorrido caminhos inéditos na arte brasileira. Em 2016 foi vencedor do prêmio PIPA – Online e seu trabalho tem tido visibilidade crescente pelo conjunto da obra. A mostra na Casa do Neuber reúne coleções que buscam transpor a ideia festiva do carnaval, sendo alegre e profundamente crítica. A mostra estará na programação da Casa durante todo o mês de fevereiro. Um dia na semana será aberta ao público escolar e demais interessados que desejam ver as obras durante o dia. Jaider Esbell é indígena do povo Makuxi, nascido em Normandia. Vive profissionalmente da arte e mantém ateliê como espaço coletivo no Paraviana, a Galeria Jaider Esbell de Arte Indígena Contemporânea. A Casa do Neuber é um espaço que reúne várias manifestações artísticas na capital e está localizada na Avenida Ville Roy, 8228. Pensada por Neuber Uchôa, artista vanguardista, a casa abre às quintas e aos sábados, sempre a partir das 21h. Ingressos até 23h custam R$ 10,00 e R$ 20,00 de 23h em diante.
Contato com o artista: 95 999592025 – es.b@hotmail.com www.jaideresbell.com.br
Obrigado!
Parabéns a meus Conterrâneos Jaider Esbell e Neuber Uchoa, em nos dar um sentido para o “ser roraima e viver roraima”. Certa vez o Sérgio Barros, falou que a proposta do Movimento Roraimeira era agregar. Vejo isso hoje na arte do Jaider, pois quem interpreta as telas do Jaider observa o traço genial de união entre a cultura tradicional indígena e a arte contemporânea mundial. O Neuber também trabalha com a proposta de integração entre diferentes artes, conectadas pelo elo “ser roraima”. Quando dizemos “ser roraima” devemos nos remeter a toda e qualquer forma de expressão seja ela artística, cultural, hábitos, tradições, comportamento, linguagem, escrita, e porque não assim dizer sentimentos de pertencimento a um LOCAL INTEGRADO NO MUNDO, não disperso, mas Numa visão holística. O Nilson Chaves também tem um crítica muito interessante, pois os ritmos tidos como “mundiais” um dia nasceram de inspirações locais.
Obrigado!