A comunidade indígena Raposa 1 distante a 240 km da capital Boa Vista é um dos centros regionais da Terra indígena Raposa – Serra do Sol. Com menos de 1000 habitantes, a comunidade é formada em sua maioria, por indígenas da etnia makuxi que vivem no lavrado. Em diferentes contextos, a comunidade Raposa 1 é referência, e busca, por vários meios, manter-se viva. Fazer arte indígena contextual foi uma das estratégicas que a comunidade desenvolveu para alcançar novas conquistas. As atividades artesanais, artísticas e espirituais sempre foram mantidas. Secular, a comunidade mantém sua identidade em alternância de fluxos que perpassam por identidade e autonomia. Nos últimos anos, especialmente após a homolagação da reserva, a comunidade volta ao destaque com atividades culturais que priorizam práticas e saberes ancestrais. Em 2017, a comunidade e o artista suíço Viliam Mauritz, são apresentados. A articulação foi do artista Jaider Esbell, índio makuxi da região da Raposa. Viliam Mauritz tem um projeto de arte de alcance global chamado The Giant Steps – As pegadas gigantes. O propósito do artista suíço é encontrar nas mais diversas partes do mundo, condições específicas para realizar a passagem de seu gigante. The Giant Steps é um projeto ousado em todas as suas propostas e encontra nas realidades humanas as maiores chances e os maiores desafios. A performance artística será realizada pela primeira vez nas Américas, na comunidade Raposa 1 e pela terceira vez no mundo. A ação na comunidade será realizada por meio de parceria com os artistas Viliam Mauritz e Jaider Esbell nos dias 6, 7 e 8 de outubro de 2017. A comunidade da Raposa receberá os artistas e seus convidados para uma grande celebração coletiva. No sábado, dia 7 de outubro, será o grande momento. A comunidade está mobilizada para receber, materializar visualmente a obra de arte e acompanhar os seus desdobramentos. É a primeira vez que a comunidade recebe uma atividade de cunho internacional, com arte global, mostrando o local. Pela primeira vez a comunidade é envolvida como parceira na realização de uma obra de arte com um artista de outro país. A visualização da pegada gigante será possível com a produção de filmes de 3 e 10 minutos. Com extensão de mais de 100 metros de comprimento, a imagem do pé gigante só poderá ser percebida, do alto. Drones serão usados para captar as imagens aéreas durante o dia e à noite. As imagens do dia mostrarão indígenas makuxi dançando parixara, uma coreografia coletiva preparada especialmente para a ocasião. As cenas noturnas mostrarão 39 fogueiras que serão acesas ao mesmo tempo para mostrar a pegada gigante. A comunidade recebe convidados e turistas durantes os 3 dias com total assistência, segurança e serviços. A programação envolve interação cultural livre. Feiras, oficinas, caminhadas no campo, lazer na natureza e apresentações culturais serão realizadas. Artistas e comunidade recebem outros artistas indígenas como convidados especiais para a consagração do trabalho coletivo de arte. Artistas locais serão convidados para celebrar o ato como uma conquista autônoma do esforço maior da arte e da resistência. O Artista Viliam Mauritz é o dono da ideia. Ao redor do mundo, o objetivo do artista é construir o diálogo necessário para realizar sua obra, a pegada gigante. Pela primeira vez no Brasil, a pegada gigante vai ser realizada em uma comunidade indígena da Amazônia. Esse feito é carregado de significados e o maior sem dúvida é a capacidade política de organização da comunidade e a agencia em bem apresentar propostas de arte coletiva de alcance global. Será uma grande experiência, pois a performance, é de fato um chamamento para questões maiores. Por meio da arte artistas buscam envolver melhor o mundo em si mesmo. Por meio da projeção midiática é possível mostrar melhor o mapa e os argumentos. É vontade dos artistas Viliam Mauritz e Jaider Esbell realizar a atividade em mais localidades na Amazônia e em todos os biomas brasileiros, antes de seguir por outros países. As limitações sempre são de ordem financeira pois os artistas são autônomos e prezam por independência. Não é possível quantificar os bons feitos dessa realização. Seus impactos certamente serão maiores que as expectativas pois há grande interesse e agência no pleno alcance de seus propósitos. Na prática, a realização da escultura gigante na comunidade da Raposa 1 é um feito histórico e enigmático. O modo como foi feita a abordagem, a presença clara da comunidade em todas as etapas, diferencia este de qualquer feito antes realizado. Nos dias 6, 7 e 8 de outubro a comunidade disponibiliza pacotes turísticos para quem quiser assistir e fazer parte da programação. Maiores detalhes sobre como ir podem ser obtidos com Enoque Raposo (95 99130 – 4045 – raposito32@gmail.com). Contato direto com Viliam Mauritz, asseroria de comunicação e informes podem ser feitos com Jaider Esbell (95 – 99959 – 2025 – es.b@hotmail.com). O artista Viliam Mauritz estará em Roraima no período de 2 a 10 de outubro e será recebido pela Galeria Jaider Esbell. A coordenação de atividades na comunidade e ações para o turista podem ser tratadas direto com Enoque Raposo. A produção e gerenciamento geral do projeto é de Jaider Esbell e Viliam Mauritz.
Maravilha, tenho um evento dia 12 acho que vida tempo p os ir!
Será um evento de relevada importância para o nosso Estado como forma de difundir a Cultura de uma Nação.
Sara seu nome parece aqui como satã Monteiro rsrrs bem estranho para uma serva fiel de Deus!
Protagonismo artistico indígena. Parabéns.
Obrigado.
Tudo muito lindo sou fã lindo trabalho linda a humildade lindo tudo rsrs
Tudo belíssimo guerreiro artista!