Itinerância – O caminhar das descobertas


É do homem o caminhar e, parando vez ou outra, sorve, deixa-se sorver.
Hoje é o 11º dia em caminhada e já há muito para lembrar. Lembrar minhas referências, evitando incutir tais preferências.
Lembro de cuidar dos rastos, estes que vão me guiar, na grande volta. Ei-los avivados, olho e estão acenando, sigo. No caminho encontro resquícios, outros passantes, amores pela metade.
Não me descuido em resvalar, o revelado está. Meu filho é para outros, amar, amares, há mares. Amem, amém.
Chegando sem aviso, sou visto, invasivo embaraçoso. Caio nas mãos do pajé, do lugar, que me recebe. Corpo em energia, feridas expostas, no mesmo bálsamo, valso, de valsa, valsar, bailar a inconstância dos seres no eterno procurar.